Policiais militares são condenados por sequestro, tortura e roubo

A ação foi denunciada pelo Ministério Público da Bahia (MP-BA), através da Promotoria de Justiça Militar

Seis policiais militares foram condenados pela Justiça Militar por sequestro, tortura e roubo, crimes cometidos durante uma abordagem em serviço, em maio de 2019, na localidade de Fazenda Coutos, em Salvador. A informação foi divulgada nesta sexta feira (13/9).

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Os crimes aconteceram quando a vítima foi retirada à força de um estabelecimento comercial e conduzida a um local ermo, onde foi submetida a tortura física e psicológica. Segundo a denúncia do Ministério Público da Bahia (MP-BA), os policiais forçaram a vítima a realizar saques e transferências bancárias que totalizaram R$ 12,4 mil. Além disso, pertences pessoais, como relógio, perfume e celular, foram roubados durante a ação.

As penas variam de acordo com o grau de participação dos réus. O principal responsável foi condenado a 26 anos, 11 meses e 3 dias de reclusão. Outro réu recebeu a sentença de 24 anos, 2 meses e 2 dias, mesma pena aplicada a dois outros envolvidos. Os dois últimos condenados, com menor participação, foram sentenciados a 17 anos, 2 meses e 6 dias de prisão. Além das penas de reclusão, todos os policiais perderam seus cargos públicos e foram proibidos de exercer funções públicas por um período equivalente ao dobro de suas penas. O direito de recorrer em liberdade foi negado.

A operação criminosa teve início quando os policiais, em serviço, abordaram a vítima em um comércio no bairro de Fazenda Coutos. A vítima foi forçada a entrar na viatura e levada a um local isolado, onde sofreu agressões físicas, incluindo choques elétricos. Após a tortura, os policiais obrigaram a vítima a fornecer o cartão bancário, utilizando-o para realizar saques e transferências. Pertences da vítima foram retirados de sua residência pelos criminosos.

As investigações, baseadas em um Inquérito Policial Militar (IPM), contaram com provas obtidas por imagens de câmeras de segurança e testemunhos que foram fundamentais para a identificação dos culpados. A vítima, além de reconhecer os policiais, forneceu depoimentos que corroboraram as evidências materiais, levando à condenação dos envolvidos.

 

 

 

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