Bahia e Salvador lideram ranking de violência contra pessoas LGBTQIAPN+ no Brasil

O número de mortes violentas de pessoas LGBTQIAPN+ no Brasil cresceu 13,2% em 2024, em comparação ao ano anterior. Segundo dados do Observatório do Grupo Gay da Bahia (GGB), o país registrou 291 assassinatos de pessoas dessa comunidade no último ano, 34 a mais que os 257 casos contabilizados em 2023.

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Bahia em destaque negativo

A Bahia aparece como o segundo estado com maior número de casos, somando 31 vítimas. Já Salvador desponta como a capital mais perigosa para a comunidade LGBTQIAPN+, seguida por São Paulo e Belo Horizonte.

A liderança no ranking dos estados com mais mortes é de São Paulo, com 53 casos, seguido pela Bahia (31) e Mato Grosso (24). Estados como Minas Gerais (22), Pará (16), Pernambuco (15) e Rio de Janeiro (15) também figuram entre os mais letais.

Perfil das vítimas

O levantamento aponta que a maioria das vítimas eram pessoas brancas, com idades entre 26 e 35 anos, faixa etária que concentrou 66 assassinatos.

Quanto aos métodos utilizados nos crimes, arma branca foi responsável por 65 casos, arma de fogo por 63, e espancamento por 32 mortes. As regiões Nordeste e Sudeste concentraram o maior número de casos, com 99 mortes cada.

Ranking dos estados com mais mortes

  1. São Paulo: 53
  2. Bahia: 31
  3. Mato Grosso: 24
  4. Minas Gerais: 22
  5. Pará: 16
  6. Pernambuco: 15
  7. Rio de Janeiro: 15
  8. Alagoas: 13
  9. Ceará: 11
  10. Maranhão e Paraná: 10 cada

Cenário preocupante

O aumento nos casos reforça a necessidade de políticas públicas que promovam a segurança e a inclusão social da comunidade LGBTQIAPN+. O Brasil segue sendo um dos países mais perigosos para essa população, com números que expõem uma realidade alarmante de violência e preconceito.

O Grupo Gay da Bahia reforça a importância de denunciar casos de violência e promover o acolhimento às vítimas e suas famílias. A luta por justiça e igualdade permanece sendo um desafio constante.

 

 

 

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