AMÉLIA RODRIGUES: Câmara aprova projeto que reconhece Terreiro de Candomblé como Patrimônio Cultural

Localizado no bairro Areal o Ilê Asé Onirê Adê Fadaká é reconhecido por seu papel social, sagrado e tradicional na preservação da cultura afro-brasileira

Foi realizada nesta terça-feira (12/12) a 32ª Sessão Ordinária da Câmara municipal de Amélia Rodrigues, na qual os vereadores votaram um importante para a preservação da cultura afro-brasileira na região. Durante a sessão, foi aprovado por unanimidade o Projeto de Lei (PL) N° 042/23, de autoria do Vereador Arlindo de Oliveira (PDT), que dispõe sobre o reconhecimento do tombamento do Terreiro de Candomblé e sua Associação Beneficente Ilê Asé Onirê Adê Fadaká como Patrimônio Cultural do município.

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Localizado na Travessa João de Deus no bairro do Areal, o Terreiro é reconhecido por seu papel social, sagrado e tradicional na preservação da cultura afro-brasileira, destacando sua importância histórica, religiosa e cultural para o município.

O reconhecimento oficial como Patrimônio Cultural visa combater o racismo e a intolerância religiosa, garantindo a transmissão dos conhecimentos e práticas relacionadas ao candomblé bem como a promoção de atividades beneficentes para a comunidade local.

O Terreiro será protegido e incentivado pelo município, que adotará medidas para sua preservação, manutenção, valorização e promoção de atividades sociais, em conformidade com as leis e normas vigentes. O município poderá estabelecer parcerias com instituições públicas e privadas, assim como com a comunidade local, visando o desenvolvimento de ações e projetos que promovam a cultura afro-brasileira e o turismo cultural relacionado ao Terreiro.

Com uma arquitetura única e elementos artísticos significativos, o Terreiro representa a identidade cultural do candomblé. Seu barracão e os altares dedicados aos orixás são testemunhos tangíveis da história e tradição dessa religião.

O Terreiro, enquanto patrimônio vivo da cultura afro-brasileira, agora recebe a proteção merecida para suas estruturas físicas, objetos sagrados e tradições orais transmitidas ao longo das décadas. Esse reconhecimento não apenas resguarda o legado do candomblé, mas também destaca a importância do respeito à diversidade religiosa e cultural em uma sociedade plural.

 

 

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