Enfrentamento à dengue é abordado durante Sessão Ordinária da Câmara Municipal de Amélia Rodrigues

Sessão contou com participação dos representantes da Vigilância Epidemiológica e agentes de endemias,

Na tarde desta terça-feira (26/3), a 5ª Sessão Ordinária da Câmara Municipal de Amélia Rodrigues foi marcada por discussões sobre o enfrentamento da dengue no município. Com a participação dos representantes da Vigilância Epidemiológica e agentes de endemias, a sessão foi um importante espaço para esclarecimentos e debates sobre as medidas adotadas para combater a proliferação do mosquito Aedes Aegypti.

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Sessão contou com participação dos representantes da Vigilância Epidemiológica e agentes de endemias- Foto: Fala Genefax
Sessão contou com participação dos representantes da Vigilância Epidemiológica e agentes de endemias- Foto: Fala Genefax

A Vigilância Epidemiológica, composta por três coordenações, não se limita apenas ao tratamento das doenças, mas também concentra esforços na prevenção, promoção da saúde, saúde do trabalhador e imunização. Atualmente, conta com um efetivo de 16 agentes de endemias em campo, além de coordenadores que lideram as ações.

Durante a sessão, foi destacada a importância da nota técnica fornecida através do Ministério da Saúde e pelo estado da Bahia. Esta nota orienta e guia o trabalho da Secretaria de Vigilância Epidemiológica  no município, abordando aspectos como notificação de casos, investigação, diagnóstico e encerramento, abrangendo não apenas a dengue, mas também a chikungunya e zika.

Um dos pontos salientados foi o índice de infestação predial, que serve como indicador de risco epidemiológico. Em Amélia Rodrigues, o índice atual é de 0,60%, bem abaixo de 3,9% que é a porcentagem que caracteriza um risco significativo de endemia. Além disso, o município não registrou casos de zika ou chikungunya, enfatizando a eficácia das medidas preventivas adotadas até o momento.

Um dos aspectos discutidos foi o uso do Ultra Baixo Volume (UBV), popularmente conhecido como “fumacê”. A coordenadora Jucy Santana, explicou que essa medida não é a primeira opção no combate à dengue, pois não elimina as larvas ou pupas do mosquito, mas apenas os mosquitos alados presentes no momento da aplicação. Destacou-se que seu uso é direcionado principalmente em casos de surto ou epidemia para reduzir a transmissão do vírus pelo mosquito.

Diante do aumento dos casos na cidade, a secretaria de Vigilância Epidemiológica está em processo de solicitação para a pulverização com “fumacê” na cidade. No entanto, devido à alta demanda no estado, a espera pode ser prolongada, sendo necessária uma avaliação criteriosa por parte do estado para determinar a necessidade dessa medida no município.

Os agentes de endemias também ressaltaram a importância das visitas domiciliares, identificando que muitos focos de proliferação do mosquito estão em residências fechadas, com piscinas ou reservatórios sem manutenção adequada. A conscientização dos proprietários sobre a importância de eliminar esses focos foi destacada como fundamental no combate efetivo à dengue e outras arboviroses.

Durante a sessão, também foi feito um apelo à população para que siga todos os passos necessários para o diagnóstico da dengue, ressaltando uma preocupante tendência de pacientes que, após serem encaminhados para exames laboratoriais para confirmar ou descartar a presença do vírus, deixam de realizá-los. Essa prática tem contribuído para uma distorção nos números de casos registrados, tornando-os diferentes da realidade e dificultando a avaliação precisa da situação epidemiológica do município.

 

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